domingo, 17 de agosto de 2014

Uma pessoa que não se encontra mais... meu pai!



Sabe aquele tipo de pessoa que faz bem estar perto, que falam com tranquilidade, que olham com olhar sereno para as coisas do mundo... Que sempre guardam um sorriso para cada final de frase, que escutam com atenção sem interromper quem fala... Aquela pessoa que jamais vai te criticar com severidade e que se um dia precisar faze-lo será de maneira tão doce e suave que nem percebemos... Aquela pessoa que toca o coração com sua história, que demonstra amor no silêncio de um olhar, no aperto de um abraço tímido... Esse era meu pai... meu paizinho querido que em todos meus 36 anos ao seu lado jamais me despertou nenhum outro sentimento que não fosse admiração e respeito. Meu pai, que com seu violão e suas varinhas de pescar viveu toda uma vida de simplicidade, honestidade e serenidade... uma vida tranquila, reta, inquestionável... Todo dia 30 meu pensamento vai para você pai, com saudade enorme, amor infinito e admiração eterna... é uma pena você ter ido embora tão cedo... uma pena pra mim, para minhas filhas que tão pouco puderam de conhecer e para meu filho que jamais poderá compreender a força que tinha o seu olhar de doçura e serenidade, de honestidade e respeito pela vida e por todos ao seu redor... Uma pena para o mundo, que fica menos leve com sua ausência, que fica um pouco menos delicado sem sua presença. Não há uma moda de viola que não me lembre você, não há um rio passando que não me leve a sua lembrança, não há um nascer do dia que não me leve a pensar na maneira maravilhosa que você viveu sua vida... Minha eterna gratidão pai, por todas as lições que você me deixou. Te amo meu amigo querido... te amo muito!